Erna Elisabete Lutz

Fonoaudiologia

Bem vindo!
Avaliação e terapia de voz, fala, linguagem e comunicação.
Fonoaudiologia adulto e infantil.


Atendimento particular e por convênios.

Entendendo a Fonoaudiologia

Pode até não parecer, mas a atuação da fonoaudiologia vai muito além de “ensinar crianças a falar certo”.

Se o seu filho tiver problemas para ler e soletrar, a Fonoaudiologia pode não ser a resposta óbvia. Muitas pessoas acham que os fonoaudiólogos só trabalham com pessoas que têm dificuldade em fazer certos sons (articulação) ou com gagueira.

Os fonoaudiólogos lidam com esses problemas de fala. Mas eles também ajudam crianças com outros tipos de problemas com linguagem falada e escrita, como dislexia, dispraxia, trastornos de ansiedade e transtornos de processamento auditivo.

A terapia da fala pode ajudar as crianças a aprenderem a falar com mais clareza. Isso os ajuda a se sentir mais confiantes e menos frustrados em falar com os outros. Crianças que têm problemas de linguagem podem se beneficiar socialmente, emocionalmente e academicamente da ajuda de um fonoaudiólogo.

O trabalho do seu filho com um fonoaudiólogo pode durar meses ou mesmo alguns anos. Depende das necessidades do seu filho. Você provavelmente verá melhorias nos problemas do seu filho. Lembre-se, porém, que o trabalho do fonoaudiólogo não é "curar" o seu filho, mas sim dar a você e ao seu filho estratégias para lidar com os obstáculos de maneira mais eficaz. Lhe daremos atividades para praticar em casa para reforçar as habilidades que seu filho está aprendendo. As crianças que mais progridem tendem a ser aquelas que se envolvem no tratamento.

É importante que o fonoaudiólogo e seu filho sejam um bom par. O fonoaudiólogo deve ter experiência em trabalhar com crianças, usando de seus conhecimentos para ajudar uma criança com problemas de aprendizagem relacionados à linguagem e à fala.

Podemos ajudar com:

  • Problemas de articulação: não falar claramente e cometer erros nos sons.
  • Problemas de fluência: problemas com o fluxo da fala, como a gagueira.
  • Ressonância ou problemas de voz: problema com tom de voz, volume e qualidade.
  • Problemas de alimentação oral: Dificuldade em comer, engolir e babar.
  • Problemas de linguagem receptiva: dificuldade em entender (receber) a linguagem.
  • Problemas expressivos de linguagem: problema ao falar (expressar) a linguagem.
  • Problemas de linguagem pragmática: problema ao usar a linguagem de maneiras socialmente apropriadas.


Usamos estratégias adaptadas para o desafio particular de cada criança. Estas estratégias podem incluir:

  • Atividades de Intervenção na Linguagem: Essas atividades desenvolvem habilidades de várias maneiras, incluindo modelagem e feedback das crianças. O terapeuta pode usar fotos e livros ou terapia baseada em brincadeiras. Ela também pode usar exercícios de linguagem para praticar habilidades.
  • Terapia de Articulação: O fonoaudiólogo modela os sons com os quais a criança tem dificuldade. Isso pode incluir demonstrar como mover a língua para criar sons específicos.
  • Terapia de alimentação e deglutição: O fonoaudiólogo ensina os exercícios da criança para fortalecer os músculos da boca. Isso pode incluir massagem facial e vários exercícios de língua, lábio e mandíbula. Ela também pode usar diferentes texturas alimentares para estimular a consciência durante a ingestão e a ingestão.

Linguagem e Fala

       Os dois primeiros anos de vida são ideais para a aquisição da linguagem, da fala e de todo o desenvolvimento do cérebro humano. As crianças de dois anos escutam e observam tudo o que está ao seu redor.

       Linguagem e fala não são sinônimos, tanto que muito antes de o bebê emitir suas primeiras palavras (fala), já é capaz de se utilizar de codificações (linguagem) para se inter-relacionar com o meio e seus semelhantes (mãe, pai, irmão etc). Ainda assim, acredita-se que o desenvolvimento da linguagem e da fala não precisa ser considerado separadamente, pois um tem muita relação com o outro.

       A aquisição da linguagem verbal não é um fato que se dá isoladamente no desenvolvimento infantil. Seu surgimento faz transformações no comportamento da criança pequena, marcados pelo aparecimento de condutas na forma de compreender e interagir com o mundo.

       Desde o nascimento, até aproximadamente 18 meses, a criança é caracterizada como pré-simbólica e pré-lingüística. Durante este estágio, ela se relaciona e desenvolve um entendimento do mundo, através de suas relações sobre ele. O importante, neste desenvolvimento, é a intenção ativa da criança das suas próprias ações e das dos outros, tanto para exploração do meio como para os propósitos de brinquedo sensório-motor.

       A linguagem é um processo altamente complexo, pois está diretamente ligada à simbolização e elaboração de pensamentos.

       No período compreendido entre o nascimento até os cinco anos de idade, espera-se que as crianças alcancem etapas que vão da emissão e entendimento dos sons, formação de palavras e, posteriormente, combinação de duas ou três palavras até a construção de frases.

       A valorização da criança, enquanto interlocutor, e da linguagem, enquanto meio de conhecer e atuar no mundo, são tão essenciais para o desenvolvimento de linguagem quanto o oferecimento de padrões de fala corretos e hábitos orais adequados.

       O vínculo afetivo deficiente entre mãe-criança (abandono, maus-tratos, rejeição) podem contribuir para atrasos no desenvolvimento da linguagem. Em oposição a esta padrão, as boas relações afetivo-emocionais entre mãe/criança propiciam evolução da linguagem muito satisfatória.

       Por volta dos dois anos, a maioria das crianças já tem seu vocabulário que lhes permite se expressar verbalmente com facilidade. Algumas, nessa idade, e até um pouco antes, já utilizam frases simples com verbos, adjetivos e preposições, relatam fatos e criam seus próprios vocábulos. O ritmo do desenvolvimento da fala varia muito de criança para criança. Em crianças ditas "normais", é esperado que, por volta dos quatro anos, seus sistema de linguagem esteja completo e bem estabelecido. O passo fundamental para o desenvolvimento da linguagem é a experiência vivida e o contato corporal que a criança tem consigo, com as pessoas e os objetos. É a partir desta experiência que ela constrói a sua linguagem interna e, futuramente, a linguagem externa.

       A criança precisa perceber, reter e produzir uma variedade de sons e fala que requer uma atividade precisa e coordenada dos órgãos da fala e do sistema respiratório. Temos que monitorar a produção da linguagem através dos canais sensoriais. Os sistemas sensoriais de importância primária para a comunicação oral incluem sensibilidade oral, audição e visão.

       O comprometimento da comunicação pode ser causado por influências presentes antes, durante, ou após o seu processo de desenvolvimento. Essas influências podem ser externas ao indivíduo, tais como disfunção cerebral, ou podem representar uma interação entre fatores externos e internos. Um interrupção em qualquer dos processos que contribuem para a comunicação oral, tais como função motora oral, integração sensorial, cognição ou processamento da linguagem, pode interferir na fala. A aquisição da linguagem e da fala é concomitante à aquisição das habilidades motoras.

       Quaisquer que sejam as formas ou as modalidades pelas quais a criança se exprime, é importante que um certo número de condições sejam realizadas. São elas: deve ter o desejo, isto é, deve ter alguma coisa para exprimir; deve ter os meios, isto é, deve ser capaz de se encarregar de si mesma, e esse encargo pode se desenvolver apenas em relacionamentos assumidos pessoalmente; devem, enfim, ter alguém para quem exprimir, isto é, alguém que o escute.

       A linguagem nasce com o indivíduo, só que ela precisa ser estimulada para ser aperfeiçoada.

Erna Elisabete Lutz

* Texto puplicado no jornal Diário Popular, na Campanha Nacional de Divulgação da Fonoaudiologia

Avaliação e Terapia em Crianças

A avaliação das crianças leva em consideraçao a percepção dos pais, professores, colegas e da própria criança.

Embora seu filho esteja exercitando sua fala, ele também esta se divertindo muito! Cada sessão de terapia é personalizada para motivar seu filho e atender às suas necessidades.

Habilidades expressivas de linguagem / Habilidades de Linguagem Receptiva / Articulação / Desenvolvimento da Fala / Transtorno do Processamento Auditivo / Desenvolvimento Fonológico / Transtorno do Espectro Autista / Dispraxia / Apraxia / Interação social / Alfabetização / Voz

Avaliação e Terapia em Adultos

A avaliação de uma comunicação de adultos é realizada usando medidas informais e formais.

A comunicação é essencial para alcançar o sucesso no trabalho ou na escola e construir relacionamentos.

Sons claros de fala a pensamentos bem articulados.
Iremos ajudá-lo a alcançar seus objetivos.

Sons da fala: articulação, disartria, apraxia da fala / Linguagem expressiva / receptiva: lesão cerebral traumática ou acidente vascular cerebral / Processamento de Linguagem / Habilidades de escuta para adultos com perda auditiva ou implantes cocleares / Distúrbios da voz / Reabilitação auditiva / Treinamento de comunicação para transtornos relacionados à ansiedade / Disartria

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Desde 09/09/2018.

Sobre a fonoaudiologia

O fonoaudiólogo é um profissional de Saúde, com graduação plena em Fonoaudiologia, que atua de forma autônoma e independente nos setores público e privado. É responsável pela promoção da saúde, prevenção, avaliação e diagnóstico, orientação, terapia (habilitação e reabilitação) e aperfeiçoamento dos aspectos fonoaudiológicos da função auditiva periférica e central, da função vestibular, da linguagem oral e escrita, da voz, da fluência, da articulação da fala e dos sistemas miofuncional, orofacial, cervical e de deglutição. Exerce também atividades de ensino, pesquisa e administrativas.

  • Doze especialidades são hoje reconhecidas pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia: Audiologia, Linguagem, Motricidade, Saúde Coletiva, Voz, Disfagia, Fonoaudiologia Educacional, Gerontologia, Fonoaudiologia Neurofuncional, Fonoaudiologia do Trabalho, Neuropsicologia e Fluência.

  • A Fonoaudiologia é uma ciência estudada de forma sistemática nas universidades em mais de uma centena de países do mundo e existe formalmente há mais de um século. A primeira referência formal é de 1900, quando a Hungria reconheceu a profissão e criou a primeira faculdade de Fonoaudiologia no mundo. No Brasil, sua história é ainda mais antiga, se considerada a sua associação com a da Educação Especial. A primeira marca identificatória da profissão é da época do Império, com a criação, em 1854, do Imperial Colégio, voltado para meninos cegos (hoje, Instituto Benjamim Constant), seguido, no ano seguinte, com a criação do Colégio Nacional, destinado ao ensino dos deficientes auditivos. Em 1912, documentos comprovavam que a Fonoaudiologia já se diferenciava da educação especial, com o início de pesquisas específicas, relacionadas aos distúrbios da voz e da fala, e com a implantação de cursos de orientação a professores.

    * Fonte: CRF-SP, 2ª região.

  • Desde a década de 30 já se detectava a idealização da profissão de Fonoaudiólogo, oriunda da preocupação com a profilaxia e a correção de erros de linguagem apresentados pelos escolares.
    Três décadas se passaram até que se desse início ao ensino da Fonoaudiologia no país. Isto ocorreu na década de 60, com a criação dos cursos da Universidade de São Paulo (1961), vinculado à Clínica de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina, e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1962), ligado ao Instituto de Psicologia. Ambos ainda estavam voltados à graduação de tecnólogos em Fonoaudiologia.
    Nos anos 70, tiveram início os movimentos pelo reconhecimento dos cursos e da profissão. Foram criados, então, os cursos em nível de bacharelado. O da Universidade de São Paulo foi o primeiro a ter seu funcionamento autorizado, em 1977. Hoje são 31 os cursos reconhecidos no país.
    Sancionada em 9 de dezembro de 1981, pelo então presidente João Figueiredo, a Lei n° 6965, que regulamentou a profissão de Fonoaudiólogo, veio ao encontro dos sonhos de uma categoria profissional, que ansiava ser reconhecida. Além de determinar a competência do Fonoaudiólogo, com a lei foram criados os Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia (hoje os Regionais são em número de sete), tendo como principais finalidades a fiscalização e orientação do exercício profissional. As atividades dos Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia tiveram início efetivo em 1983.
    Em 15 de setembro de 1984 foi aprovado o primeiro Código de Ética da profissão, que elencava os direitos, deveres e responsabilidades do Fonoaudiólogo, inerentes às diversas relações estabelecidas em função de sua atividade profissional. Este texto foi revisado em 1995, em decorrência do crescimento da profissão, da ampliação do mercado de trabalho do fonoaudiólogo e da maior conscientização da categoria.

    * Fonte: CRF-SP, 2ª região.

Localização

Rua Sete de Setembro, 440 / Sala 22 - Pelotas, RS

Erna E. Lutz

Fonoadiologia
CRFa/RS: 0382

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